sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Como pode?

Como disse o Tadeu, se teve uma coisa que não tivemos - sim, no plural, porque por mais que o Quim esteja aqui comigo ele é nosso - foi frescurite. Nada de não pode, não deve, não faz. Sim, OK, tudo tem limites, mas no geral levamos a vida como tem que ser levada.

Numa dessas continuamos com nossa programação normal. Saindo para ver os amigos, divertindo e de quebra mudando a casa toda de lugar pra fazer caber o pequeno. 

Pequeno esse que por menor que seja e por mais que não esteja presente digamos que fisicamente/visualmente falando, já ocupa um baita espaço nas nossas vidas. E digo isso não só emocionalmente, mas fisicamente mesmo. 

Pessoal diz que mulher que tem muita coisa né? Isso é porque vocês não conhecem o Joaquim. Ou qualquer bebê. Sério. O que eu acumulei de roupas e tranqueiras em vinte e seis anos não se compara com o que esse menino já tem sem nem ter nascido.

Confesso que quando lia blogs e revistas e o que caísse na mão sobre enxovais de bebê e coisas que são necessárias e tudo mais eu ficava chocada e duvidava que ele realmente precisasse daquilo tudo. Tá, tem algumas coisas que eu continuo achando que é excesso, mas ainda assim... por mais que nós tenhamos removido de listas tudo o que tinha cara de desnecessário, é impressionante a quantidade de coisas que ele precisa-tem-que-ter.

Mil e duas fraldas, quinhentas calças, setecentos e vinte e dois bodies e assim vai... Gente!! mas ele não tem nem um metro!! Como pode?! 

Pois pode. 

Quando fomos fazer um levantamento do que temos e do que ele precisava que isso ficou mais visível. Que aí você conversa conversa com as mães das antigas e com as mais recentes e todas dizem que precisa mesmo dessas mil coisas que achávamos desnecessário. Sem falar no fator "fofice" que o Tadeu tinha alertado, de que por mais que você ache X coisa inútil, quando vir aquilo numa loja vai achar tããão fofo que vai querer, precisar, necessitar. E é bem verdade.

A parte boa nisso tudo é que por estarmos na maior contenção de gastos - e espaço, essas coisas superficiais foram fáceis de ser descartadas. É bonito? é. é útil? é. Necessário e indispensável? não. Então passa pro próximo. 

Assim, conseguimos na medida do possível não nos perder em lista de chá de bebê e enxoval, por exemplo. Pensamento racional e vamos nessa que vai dar tudo certo. E está dando. Tendo a maior ajuda do mundo das famílias que doaram/presentearam com todas as coisas que precisávamos e que está deixando o cantinho do Joaquim lindo e a lista de coisas faltantes cada vez menor. 

Mas isso é um outro capitulo. Do pessoal colocando a mão na massa. 

listas, listas e mais listas. Precisa mesmo?!

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