quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Nem tudo são rosas

Estou há um bom tempo – cerca de um mês – ensaiando um post lindo sobre o como tem sido os ultimos meses, como Joaquim está, sobre o quanto eu acho que dez meses é a idade mais legal do mundo – pelo menos até agora – e tudo mais, mas sabe como é, por falta de tempo – e de um trem que leia meus pensamentos e transforme meus posts mentais em escritos – acabou que não escrevi, e que muita coisa aconteceu nesse meio.

Porque né? Aqui até a última vez que verifiquei o analytics, todos que lêem esse blog são humanos, e numa dessas todos temos nossos momentos de pânico e desespero. Uns mais, outros menos, uns mostram, outros não. Mas eles existem e pronto.

Pois bem... eu ia pular o meu – um deles – porque acho que ninguém está a fim de ver chatices alheias.. mas pensando bem, eu adoro quando vejo que "oi, não estou sozinha no mundo e mais gente passa por isso" que resolvi vir aqui compartilhar. Mesmo que fora do tempo, ou do dia que aconteceu, mas estamos aí com o que sobrou de memória.

Quinta-feira passada eu estava chata. Tipo beirando o insuportável. Porque eu queria sair de casa, e não sair de casa do tipo: vamos no parquinho, vamos no supermercado, ou vamos no parquinho (observe a gama de opções). Sair do tipo ir num bar, ou jantar, ou dançar, mas isso sem todo o operacional de pegar fralda, suco, carrinho, sei lá mais o que. Simplesmente tomar banho, colocar uma roupa e sair. Simples assim, nada demais né? Pois bem. É.

A real é que com toda essa história de não sabia que estava grávida e de ter sido tudo no susto e muito tranquilo não me preparou para o que estava por vir. Numa dessas alguma parte minha ainda acha que pode cair par praia no fim de semana, ou ir num showzinho durante a semana, ou ainda almoçar num restaurante tranquilamente. Coisas que eu fazia, e que os outros fazem mas que não pertencem mais.

Não estou aqui achando a minha vida nova ruim, não é isso não. É até estranho na verdade falar tudo isso, por que é um pensamento que todas as vezes que tive eu bloqueei, porque parecia que eu sou uma pessoa infeliz, parecia até que eu talvez estivesse rejeitando o que vivo hoje, como se não quisesse meu filho. E não é NADA disso. É só um conflito interno. Que por mais complexo que seja é simples.

Não troco a vida de mãe por nada. É bem estranho admitir isso, mas é verdade. O que acontece é que as vezes sinto falta de coisas que faria como não-mãe. Como não-responsável. E conversando aqui e ali, isso é normal. Creio que pelo fato de não ter me preparado para essa nova fase.

Fui jogando e quando vi a fase mudou e não sei matar o chefão. Tipo assim.

E isso passa. Pelo menos passou. Sei que daqui uns dias volta... as aí passa de novo e assim vamos caminhando que tem muito mais fases e chefões por vir.

Pronto, passei de fase, e agora mãe?! 

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